quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Sulus

Sulus é o nome da cidade.

Onde as ruas são definidas pelos percursos dos trilhos de metro que se estendem por uma vasta rede ligando todos os pontos da cidade. E todas elas, as ruas, são pavimentadas de relva fresca, por onde podes caminhar de pés descalços.

Onde as árvores se perfilam ao longo das ruas amenizando o calor do Sol com a sua sombra refrescante.

Onde as gentes te saudam e sorriem, como se as conhecesses à muito. Mas, contudo, acabaste de as ver pela primeira vez.

Onde os Templos se erguem no centro de praças ajardinadas, enquadradas por edifícios de traçado suavemente sinuoso e decorados de murais profusamente coloridos. E cada edifício é auto-suficiente em termos energéticos, pois todos são providos de unidades autónomas de produção de energia.

Onde as habitações se organizam em torno dum pátio-claustro ajardinado com flores e legumes. E essas casas abrigam pequenas comunidades de indivíduos que se agrupam livremente, nos diferentes cómodos virados para o jardim interior.

(Durmamos agora, Pelarus amado, pois a manhã já se ergue no horizonte. Mais logo retornaremos)

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