quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Folgando

Estou cansado, Pelarus! Hoje vamos à caça!

A batalha foi dura.
O adversário ameaçava atacar em força, contudo apresentou manobras de diversão e arremetidas desconcertantes. Mas nós estavamos atentos e as nossas tropas susteram as incursões inimigas, repelindo-as com prontidão.
Não rechaçámos, nem perseguimos as retiradas. Mantivemos posições e mostrámos que não cederemos um passo, mas que também não nos interessa atacar ou invadir.

Que se mantenham as fronteiras!

Agora quero galopar pelos morros e bosques. Perseguir as presas e soltar os meus falcões. Enebriar-me com os latidos e algazarra dos galgos, extasiados com o fulgor da correria.

Ah! Meu bom Pelarus!
Vamos sentir as doces carícias da brisa e os aromas do bosque. Vamos rir e folgar. Desnudar-nos e banharmo-nos na água gelada dos ribeiros, entre guinchos e gargalhadas.

Eu quero rir! Meu amado Pelarus. Eu quero rir!!!... Ah! Ah! Ah!...

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