quinta-feira, 31 de julho de 2008

Estio

O Cisne Branco no Lago Prateado.
Pegasus saciando-se na margem. A luz flutua no Bosque das Virtudes qual véu de expectativa. A curiosidade, mais que a ânsia, de antever o que o logo esconde na sua bolsa de encantamenos. Cada momento é uma surpresa!

Peter toca a sua flauta enebriante na névoa trémula do meio-dia. O Sol reina imperial. O Silêncio abafa as vozes que se erguem clamando por Liberdade. Mas o estio é um langor arrastado e doentio, sabotando as vontades. Tudo é longe, tão longe...
Eu me rendo.

Procuremos uma sombra e desfrutemos duma fresca soneca, meu fiel Pelarus. Deixemos a preguiça reinar e nossos corceis recuperar da cavalgada pelos céus do devaneio.
O planeta segue o seu rumo... não temos de o empurrar.

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