Já falámos da nossa estrutura de habitação comunitária. Contudo creio ainda não te haver referido que em cada condomínio existem áreas de cultura hidropónica que produzem alimentos para essa comunidade e para o mercado local. Desse modo não necessitamos de muito solo para a produção agrícola, uma vez que ela pode ser feita na vertical, distribuída por vários pisos dos diferentes edifícios.
Chamamos tais unidades de blocos hidropónicos (ou mais prosaicamente de bolhas-horta) e ocupam todo um piso com paredes envidraçadas, para que as plantas obtenham toda a luz natural de que necessitam e também para as manter num ambiente atmosférico controlado.
Além da utilidade imediata de produção alimentar, essas áreas de cultivo vegetal têm também uma função de lazer e descontração, para os ocupantes desses edifícios e também para os visitantes. É uma das acções derivadas do nosso lema primordial de que cada comunidade ou grupo social deve procurar ser o mais autónomo possível.
Do mesmo modo os nossos jardins não servem apenas para decoração, mas igualmente para a produção de vegetais e flores comestíveis, que entram na nossa dieta alimentar tradicional. Assim alimentamo-nos também de beleza.
E é também através da cultura hidropónica que conseguimos que as nossas cidades-flutuantes sejam autónomas na produção de alimentos de origem vegetal.
Sim, meu querido,- me apressei a confirmar perante o olhar de espanto de Pelarus - sei que ainda não te havia falado nas cidades flutuantes. Apenas temos deambulado por Sulus. Oportunamente falaremos dessas maravilhosas cidades flutuantes.
2 comentários:
Mais um lindo texto meu amor
[te amo]
Continuemos seguindo os teus textos...
Bom fim de semana.
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