quinta-feira, 19 de março de 2009

Junto ao rio

Eu e Pelarus caminhámos ao longo da larga alameda que descia da praça central da cidade até ao rio.

Dum lado e doutro da larga avenida árvores proviam sombra para os nossos passos lentamente cadenciados. A relva sob os nossos pés era fresca e repousante. O clima ameno de Sulus não exigia vestes elaboradas e pesadas, pelo que vestíamos apenas túnicas de fino linho e as nossas jóias distintivas.

Chegados à margem do rio, sentámo-nos num murete de mármore à sombra. 
E ficámos olhando as águas no seu contínuo fluir. Tal como a vida; em frente sem retorno.

A brisa corria, levando o silêncio consigo.

Pelarus despertou-me do meu torpor mudo, ao que respondi:
- Porque estou tão pensativo, meu caro?! Porque amigos meus sofrem lá longe. E meu coração chora com eles. 
Mesmo num mundo ideal a vida não é perfeita.

7 comentários:

Serginho Tavares disse...

eu fiquei arrepiado. e você sabe o porquê!











[te amo]

Cotovia disse...

...a sua escrita é SUPERIOR!



Gostei muito.

Nenhum mundo é perfeito porque é feito de gente imperfeita, e ainda bem, caso contrário seria uma chatice;)

ManDrag disse...

Salve! Cotovia

Obrigado pela visita, comentário e elogio.

Salutas!

anjo disse...

meu caro,

gosto das palavras que deixas no sítio___________
gosto de ler aqui_________________


este abraço «««

SILÊNCIO CULPADO disse...

ManDrag

A felicidade são momentos. Não foi dado ao ser humano a faculdade duma ventura permanente. Mesmo quando estão reunidas as condições para que felicidade exista o ser humano está sempre insatisfeito.

Abraço

São disse...

Pois...a tua escrita continua óptima , lindo.

Saudades.

São disse...

Feliz 25 de Abril mesmo ao longe!
Saudades.